sábado, 25 de dezembro de 2010

Um Natal quentinho e um Ano 2011 ainda melhor =)


Um Feliz Natal e um Ano novo muito bom!!!

São estes os votos da vossa

Creche e Jardim de Infância Beloquitas

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Projecto de Natal


Este Natal, toda a Creche e Jardim de Infância vai elaborar um cabaz para oferecer à Despensa de S. Pedro, para que este seja depois distribuído pelas famílias mais carenciadas de Alcântara.


Cada criança levará para casa um papel com o produto alimentar a trazer. Será uma forma de promover um Natal mais "quentinho" para algumas famílias e de mostrar às crianças a importância da solidariedade.


Este pequeno grande projecto surgiu através de um livro que o Filipe trouxe para a sala de Jardim de Infância, "Gui e a Aventura na Quinta das Macieiras" e que fala exactamente do tema da solidariedade para com os outros.


Aqui fica o site sobre o livro:


http://www.multi-mallmanagement.pt/ultimas-noticias/gui-e-a-aventura-na-quinta-das-macieiras


Até amanhã,


Sofia Freitas

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Futebol

Nos próximos dias 25 e 26 de Junho as crianças da Beloquitas vão participar num torneio de futebol inter-escolas, realizado pelo Atlético Clube de Portugal.

Esperamos por vós,

Beloquitas **

domingo, 7 de março de 2010

25º Aniversário =D

Entre 3 e 11 de Outubro de 2008, comemorámos o nosso 25º Aniversário. Quase todos os funcionários que foram fazendo parte da Equipa de Trabalho da Beloquitas, ao longo destes anos, reencontraram-se, assim como ex-alunos, alguns já com 28 anos. Uma das nossas primeiras adultas a serem convidadas para a Exposição e jantar do dia 3, muito feliz, a Diana, disse lembrar-se muito ainda da sua outra casinha, e foi ela sem saber, que fez com que se tomasse a decisão final da escolha de um presente para todos, um porta-chaves com uma casinha, pois até esse momento era uma das possíveis escolhas entre mais três. Também nos deixou uma mensagem, que mais à frente, poderão ler… Foram momentos muito especiais, de regresso a um passado muito feliz, onde todos afirmavam terem passado bons momentos e ainda mostravam ter diversas recordações de alguns cantinhos, de alguns materiais, das festas, de alguns passeios, da forma como eram chamados à atenção quando faziam asneiras, de diversas situações… Um dos nossos meninos já grande, perguntou-nos “lembram-se quando eu parti o vidro que estava ali porque estava zangado?” e continuou “a Belinha mostrou à minha mãe o vidro partido que era muito grosso e disse-lhe que queria o meu mealheiro no dia seguinte para tirar as moedas e pagar um vidro novo… no dia seguinte lá trouxe eu o mealheiro e a Belinha ficou com as moedas todas, nunca mais me esqueci que estragar trazia problemas… de ficar sem moedas… para pagar o estrago.”, mesmo não se tendo ficado com as moedas, percebemos que esta criança compreendeu que algumas asneiras têm uma relação de causa - efeito. 
Todos teceram comentários às fotografias expostas (alguns nem tinham essas fotografias), aos jornais Beloquitas (editados a partir de 1993), aos filmes que iam passando, quer das festas de Natal, desfiles de Carnaval, idas à Romaria de S. Amaro e as danças que lá fizeram, passeios, actividades nas salas, etc. 
Vimos entrar adolescentes e adultos felizes, alguns até emocionados, porque não sabiam que tínhamos tantas recordações guardadas de cada um, e por voltarem a ver a sua primeira escolinha que lhes parecia agora pequena e outrora tão grande…
Mas para nós também foi uma surpresa, porque não imaginávamos que eles ainda se recordassem de tanta coisa, das pessoas e das atitudes. E que tantos anos passados, se sentissem tanto à vontade no espaço que tinha sido deles. Alguns adolescentes de 14 anos, ficaram eufóricos quando viram os “seus triciclos” no terraço, e “tiveram” que experimentá-los.
Festejámos o 25º aniversário da “Beloquitas”. No dia 3, na inauguração da Exposição dos 25 anos, tivemos a visita do Presidente da Junta de Freguesia de Alcântara, do Gerente do Millenium do Calvário, do Director do Jornal “O Comércio de Alcântara”, entre outros, ex-funcionários e ex-alunos da “Beloquitas” com idades superiores a 17 anos.
 
À noite do dia 3, tivemos um jantar no Restaurante“Chimarrão”, nos Montes Claros. Foi um óptimo momento de convívio e gargalhadas entre todos…
       No dia 4, recebemos a visita dos ex-alunos da Beloquitas, com idade inferior a 17 anos e também das crianças que a frequentam actualmente, com as suas famílias.  Alguns ex-alunos deixaram escrito algumas dedicatórias ou simplesmente recordações:
“Ao ver as fotos reconheci algumas pessoas… Lembrava-me muito bem do jogo dos blocos que se unem com uns varões… mas quando o vi parecia-me muito pequeno (agora)! Lembrava-me de ir à bola para o pátio, a parede servia de baliza e o portão também…” Mário Tomás – 22 anos
“… Este encontro soube bem, foi muito bom reencontrar velhos amigos, foi uma boa ideia da Belinha, e parabéns pela criatividade…” Liliana Dias – 23 anos
“Adorei o jantar, recordo-me de algumas pessoas, e parabéns pela ideia do jantar.” Fábio Silva – 23 anos
“… Achei muito interessante esta ideia do jantar que foi muito agradável. Muitos parabéns Beloquitas.” Ana Filipa Rodrigues – 24 anos
“… Gostei muito do jantar, pois foi muito engraçado pelo convívio. Obrigado por estes momentos.” Bruno Pereira – 26 anos
“Eu nos tempos que estive na Creche, lembro-me e agradeço como me trataram e ajudaram. Gostava muito da Celeste, da Belinha, da Fernanda… de todos mesmo… Passei por aqui bons tempos, fui sempre muito acarinhada por todos… Acho que deveríamos fazer mais encontros destes.” Vera Santos – 20 anos
“… Desse tempinho, lembramo-nos das aulas de ginástica, dos recreios, … os desenhos, da comidinha da Judite, entre outras coisas. Agradecemos o carinho e os valores que nos transmitiram e esperamos que os passem a muitas outras gerações.” Filipa Furtado (18 anos), Sara Furtado (16 anos) e Sofia Almeida (18 anos)
“Desde já, desejo os mais sinceros parabéns à Creche Beloquitas, por onde passei quase toda a minha infância (desde os 8 meses até aos 6 anos). Lembro-me das sanitas pequenitas… lembro-me também da paciência da Celeste… E por tudo isto e muito mais, agradeço à Belinha, aos funcionários e a todos os meus amigos da Creche que fizeram desses anos e deste dia tão especiais. Espero, muito honestamente, que esta Creche continue a funcionar, pois merece muito a pena.” Joana Pereira – 17 anos
“… Espero que continue por muitos e muitos anos a criar e educar crianças, para que possamos estar aqui quando ela fizer 50 anos!!! …” Tiago Santos – 23 anos
“O que me lembro mesmo bem, foi da ida à “Arca de Noé”, um programa de RTP. Também me lembro das aulas de ginástica e dos almoços no refeitório… fiquei mesmo muito contente por recordar os momentos que passámos na Beloquitas… ” Magda – 18 anos
“… É difícil distinguir a memória verdadeira, da das fotografias… Obrigado por esta ocasião” Joana Pais de Brito – 25 anos
“É sempre bom rever as pessoas que desde bem pequenina me ajudaram também a crescer, aprender e brincar. Continua um sítio muito simpático e divertido cheio de boas memórias, não só dos 6 anos que cá estive mas também dos 25 anos em que por aqui passaram muitas crianças felizes…” Beatriz Lopes – 14 anos
“… Fui das primeiras a cá entrar e para sempre ficarão na minha memória os anos que cá passei… as árvores que plantei na Tapada, as idas à praia no Verão e a medalhinha de cortiça ao peito e a minha primeira ida ao Cristo-Rei numa tarde de Verão chuvosa… São únicas estas lembranças… Obrigada pelo exposição… Obrigada pelo presente “A minha segunda casinha”. Espero daqui a uns anos, poder voltar, mas com outro “papel”.” Diana Catarino – 24 anos
“Esta Creche traz-me muitas recordações. Foram tempos muito bons… Adorei andar nesta Creche e não me farto de vir cá rever as pessoas que tanto me marcaram, como as salas, onde tanto brinquei. Adorei a comemoração, continuem a ser como são e a dar tanto carinho e boas recordações a quem por cá passa… Muito beijinhos e que daqui a 25 anos possamos estar de novo aqui todos juntos.” Rita Modesto - 24 anos
“Lembro-me de no Natal, chorar porque tinha medo do Pai Natal. Também me lembro de na piscina andarmos sempre a tentar imitar golfinhos.” Bruno Gonçalo – 13 anos
“Lembro-me que no Natal recebia prendas, e foi sempre espectacular andar nesta Creche.” Pedro Leitão – 13 anos
“Lembro-me de brincar com a plasticina, de comer iogurte com pão, e da ginástica.” Manuel Henriques – 13 anos
“Lembro-me de brincar com os meus amigos Manuel, Pedro e Gonçalo.” Miguel Garcia – 12 anos
“As minhas fotos na praia no ano 2005, são muito giras. Felicidades Beloquitas!” Maria Isabel Abrantes – 6 anos
“Lembro-me dos triciclos no recreio, era das coisas mais divertidas na Beloquitas. Adorei voltar cá e ver muita gente que eu não via há muitos anos.” André Guillon – 15 anos
“Lembro-me dos triciclos e gostei de cá estar!” Catarina Baptista – 10 anos
“Quando andava na Beloquitas gostava de brincar, dos meus amigos e da piscina e das educadoras. Hoje quando regressei à Beloquitas gostei de relembrar os momentos que passei cá.” Fernando Ferro – 13 anos
“Gostei muito de cá voltar. Muitos anos de vida à Beloquitas!” Francisco Domingos – 14 anos
“Gostei muito de vir cá hoje.” Helena – 9 anos
“A coisa que mais me lembro é andar no pátio e fazer as construções e adorei ver os meus amigos, e quero voltar cá.” Steven Guillon – 11 anos
“Parabéns Beloquitas. Gostei de estar cá.” Miguel Jacinto – 9 anos
“Passei aqui uns bons tempos. Um muito obrigado.” João Carvalho – 17 anos
“Obrigado pelos bons momentos, e carinho, que aqui passei.” Kiko – 11 anos
“… Quando cheguei lembrei-me de tudo, ou seja dos bons velhos tempos…” Topê – 12 anos
O Topê ofereceu um quadro com um poema escrito por si, dedicado à Beloquitas, que está no gabinete da Directora. E, assim ficam registadas algumas mensagens deixadas, para mais tarde recordar... Entre 6 e 10 de Outubro realizaram-se Conferências com temáticas variadas, abertas a toda a Comunidade, na Junta de Freguesia de Alcântara.
No dia 6, a Dra. Cristina Caroça, Médica ORL no Hospital CUF Espírito Santo, falou sobre “As doenças infecto-contagiosas na idade pré-escolar”,
No dia 7, o   Dr. Luís Soares - Docente da Escola Superior de Educação Jean Piaget, em Almada, falou sobre “Educação Alimentar: Papel da Família e da Escola”
No dia  8, a Dra. Rita Perestrelo – Educadora de Infância - Docente na Escola Profissional ASAS e a Dra. Paula Peralta – Educadora de Infância - Docente na Escola Profissional ASAS e na Escola Profissional do Vale do Rio, falaram sobre “Complementaridade Família Escola”
No dia  9, o Dr. Alberto Henriques – Professor de Matemática, falou sobre “A  Matemática: sucesso ou frustração? O que podemos fazer”
No dia 10, a Dra. Filipa Palma e Dr. Pedro Pereira - Médicos Dentistas, no Instituto Dental, falaram sobre “Saúde Oral – Cuidados básicos a ter com os seus filhos”.
E assim terminou a comemoração do 25º aniversário da "Beloquitas". ************************************************************************

sábado, 6 de março de 2010

Graças retiradas dos jornais “Beloquitas” através dos tempos…. (2006 - 2010)



“Hoje comi feijão grande” (favas) – Jessica

“O nariz serve para ter macacos” – Jessica

“Já enrolhei a bata “ - Jessica

“Esta mão tem tanta sujidade” – Francisca

Ed. Anabela – Então Lucas já estás melhor? Já não tens febre?
Lucas – Não
Anabela – De que cor era a tua febre?
Lucas – Amarela
Anabela – Isso não é bom…
Jessica – Febre amarela faz mal à pele!

Ed. Márcia – Não se pinta a parede nem a mesa…
Ana – Nem os dentes!

“Dói-me a galanta” – Lucas

A Ed. Anabela estava a brincar com a Jessica e com a Beatriz, e perguntou às duas “Quem são estas crianças horrorosas?” Enquanto elas riam muito, o Lucas disse “Eu não. Eu sou o bebé lindo da mãe”

Estavam todas as crianças aos abraços e beijos e o Lucas caiu. O Lucas levantou-se muito depressa e disse “Não te preocupes, eu estou bem, estou óptimo”, ajeitando a camisola.

A Educadora na sesta fingiu adormecer e ressonar:
Lucas – “Porque estás a russinar?”

A Leonor viu o Rodrigo a roer as unhas e disse: “Vera, o Rodrigo está a romer as unhas”

Após uma breve explicação sobre a chuva, a Ed. Vera comentou e perguntou: As nuvens quando estão cheias, deitam muita água, ou seja, chove. E quando faz muito frio, o que acontece?
Jessica – “Temos que ir vestir os casacos”.

No aniversário do David, a Leonor disse em relação ao bolo “Adoro bolos, sou uma comilosa de bolos”

“Tenho uma camisola com o Pinóquio malteiroso” – João Carlos

A Raquel e a Cátia conversavam:
Raquel – Se a tua mãe faz isso, ela é feia.
Cátia – Tens alguma coisa que te meteres na minha vida? (com ar muito zangado)

A Leonor fez um disparate e pediu à Ed. Vera:
L – Não contes aos meus pais
V – Porquê?
L – A minha mãe fica zangada
V – Então digo ao pai
L – Ao pai é pior, porque ele fica nervoso.

“O meu pai tem no trabalho uma cadelinha e um cadelinho” – Raquel

A Leonor e o João Pedro conversavam:
L – A minha tia Ana tem uma banheira muito grande na WC e é redonda…
J.P. - Assim não consegue despir-se!


A Célia observava uma revista com um grupo de meninos mascarados, e gritou para os colegas
“Venham ver os meninos escamarados!”
Julho 2006


A mãe perguntou ao Rui Eduardo
Mãe – Quem são os teus amigos?
Rui Eduardo – O João Carlos e o José Diogo. São da Vera. Falam muito na mesa e eu digo “chiu”.

Rui Eduardo - Fui ver os cavalos ao Jardim da Praça do Império.
Márcia – Onde fica esse jardim?
Rui Eduardo – Fica ao pé dos Geónimos.

O Rui E. a contar o seu fim-de-semana – Fui a duas lojas, a loja do bife e à loja da baguete.

No 1º dia do Lucas na sala da Ed Vera.
Ed Vera - Olá Lucas, vem cá dar um beijo à Vera.
Lucas – Não posso. A minha mãe disse que eu estava crescido e não podia levantar da cadeira.

Estava-se a falar da praia e dos animais.
João Carlos – Eu gosto de comer as patas dos cangareijos, aquelas detrás dos frangos.

Vera – Sabem o que é uma lanterna?
David – É uma luz que tem anternas.
A Rita chegou mais tarde do que era habitual, de manhã.
Rita – Demorei muito, porque os polícias prenderam a ponte. Eles estão a ver os carros que se portam mal e castigam-nos.

Vera - Porque é que temos que dormir?
Lucas – Porque depois nós crescemos.
Raquel – Porque está de noite e temos sono.
Jessica – Porque está a lua, e estamos cansados.
Marta – Quando estão cansados vão dormir.
José Diogo – Porque a mãe manda ir para a cama.
João Carlos – Temos que dormir quando estamos cansados.
Rita – Porque à noite as pessoas estão cansadas e tem que descansar. É bom sonhar.
Maria Isabel – Se não dormirmos ficamos cansados, cinzentos e tristes.
Ana – À noite durmo e descanso, e também sonho.
Daniela – Para descansar.

A Ed. Vera brincando com a Ana, chamou-a “à moda do Porto”, “Iana”
Ana – Iana?
Leonor – Não vês que é o teu nome em inglês?

A Ed Vera saiu com os meninos para a piscina.
Matilde – E eu? E eu?
Márcia – Tu não podes ir.
Raquel – Não podes, porque tens a pele sensível.

Daniela – O sol não cai…
Ed. Anabela – Porque é que não cai?
D – Porque ele está no céu e porque o sol brilha.

Raquel – Caiu-me a unha há muito tempo, não sei quando foi, mas foi quando eu fui à praia. Caiu a unha e ela agora não cresce, a outra unha que cresce está por baixo da pele?
Janeiro 2007


Diogo – Calça sapato, Maria…Ai! Oi!
Maria – Não é sapato! É sandália!
A Maria foi dar um recado. Chegou ao refeitório e disse: Márcia, já di (dei), já di (dei).
Ed. Márcia – Já dei, já di não.
Maria – O Di (Diogo) está ali.

Maria (na wc) – Posso puxar o popismo Márcia?

Ed. Vera – Suellen, queres ir à Escalada?
Suellen – Não posso ir, o meu pai vai construir uma escalada na parede do meu quarto.

O Rui E. come a sopa com hortaliça, um pouco contrariado. No final do dia diz:
- Sabes Vera, não havia necessidade de me obrigares a comer as couves!...

Suellen – Sabes Vera, a Leonor disse que odiava todos. Então eu disse, se odeias todos és filha do Diabo.

Lucas – Tu só queres ser a menina mais popular e não sabes quais são os meus sentimentos.
Leonor – E tu não sabes quais são os meus sentimentos também.
Lucas – Não podes dizer nomes à minha mãe. Eu já lhe disse e ela já não gosta de ti.
Leonor – Eu sei como tu nasceste. Tu quando sais da barriga da mãe és bebé e sujo.
Diogo Carmo – Calem-se que já me dói a cabeça.
Lucas (choramingando) – Mas eu já não sou bebé.
Leonor – Vamos fazer um negócio, quando chegar a tua mãe eu digo-te, e depois não podes dizer à tua mãe.
Janeiro 2008


Estavam todos no corredor sentados para irem à wc.
D. Rosa – Quem são estes meninos tão lindos?
André – São todas minhas namoradas

Na sala cantavam uma música com alusão às várias partes do corpo
A Ed. Márcia apontou para a testa e perguntou o que era.
Carolina Carvalho – Febre.

A Maria e a Constança brincavam a dar almoço a dois bonecos
Maria – Ai, não deita fora!
Constança – Olha…dou-te palmada!

A Maria gritou na sala, de repente, muito assustada e disse: - Tenho medo do mosco (mosca).

Lucas – Peço desculpa Vera, mas hoje esqueci de ter fazido um desenho para ti
Jessica – Feito, não se diz fazido, pois não Vera?
Ed. Vera – Não. Mas eu não percebi o que o Lucas estava a dizer…
Lucas – Pois, é que eu tenho o nariz entupido.

Rui E. – Sabes Vera, a minha mãe disse quando eu tiver um irmão vou-lhe dar o biberão.
(Aponta para a barriga da Vera e diz) É que eu não sei onde posso ir comprar uma corda dessas (referindo-se ao cordão umbilical) Sabes onde posso ir comprar uma corda igual a essa?

Caíu uma folha de papel no chão, a Vera pediu à Bruna por favor para apanhar a folha por a Vera já não conseguir
Jessica – Pois, a Vera não se pode baixar porque o bebé pode cair.
Leonor – Não cai nada porque está preso no cordel.

Patrícia – Oh Matilde estás toda despenteada!
Matilde – Pois, a Vera não me pintia!

A Leonor viu tudo desarrumado na sala e disse para a Fátima:
-Oh Fátima, dá-te um ataque carnívoro (cardíaco)

Anabela – Ontem foi feriado, não houve escola, sabem porque é que foi feriado?
Lucas e Leonor – Porque era os anos do José Diogo.
Jessica – Não! Porque era o dia do trabalhador. Eu vi noutro país na televisão o dia do trabalhador.
Leonor – O que estavam a fazer?
Jessica – Estavam com uma bandeira a segurar e a dizer que era o dia do trabalhador. Eu vi nas notícias!

Lucas – Ena, foi bué da fixe!
Leonor – Não se diz bué da…
Jessica – Nem fixe, a Vera disse
Daniela – Aqui na escola não se diz isso. Em casa podes dizer.

Jessica – Tu fazes histórias giras.
Anabela – Pois eu sou muito importante.
Jessica – Mas o Pai Natal é mais importante do que tu
Anabela – O quê? Vais mas é para a escola do Pai Natal!
Jessica – Mas o Pai Natal é importante nas festas e tu és todos os dias na escola.
Mãe da Leonor – A Anabela é mais importante do que os teus pais?
Jessica – De dia é, de noite é os meus pais!
Julho 2008


Ed. Márcia – “Oh minha mãe” (disse, quando deixou cair várias folhas de papel no chão)
Daniel – “A minha não está cá! A mãe está a trabalhar!”

Maria Leonor – “Márcia estou mal posta!” (para não comer a sopa)

O Daniel ao esquecer-se de ir à wc exclamou: “Oh minha Nossa Senhora! Que totó!”

A Leonor Feio estava na bancada, a mudarem-lhe a fralda, olhou para a fotografia que estava na parede e muito indignada disse “Oh, o bebé não fala!”

Falava-se sobre o que é a paz, e o Paulo explicou: “Paz é uma coisa que apanha o lixo.”

Ed. Vera – “Sara, sabes dizer qual é o animal que simboliza a paz?”
Sara – “Sei. É o coelho da paz!”

André – “Vera, vou dizer à minha mãe uma coisa, posso?”
Vera – “Deixa-te estar sossegado, senão a tua mãe vai-se embora desta escola.”
André – “Ai coitadinha, depois fica sem emprego e não pode comprar brinquedos. Ai coitada!” (coma as mãos na cabeça)

Estagiária Merita – “Vá lá Sara, tens que te vestir sozinha. A Vera diz que tu sabes…”
Sara – “Não tou a achar muita graça, Merita. Tens que me ajudar!”

Rui Eduardo – “Vera, tenho uma novidade muito emocionante! Vou ter um mano!”

Às 2ª Feiras falam sobre o que fizeram no fim-de-semana, e o André contou “ Eu estou muito cansado, cavei, cavei e só cavei….”

Rui Eduardo – “Anabela e Fátima, depois vão à minha casa ver a minha mana?”
Ed. Anabela – “Claro! E levamos-lhe uma prenda… e outra para ti!”
Rui Eduardo – “Não precisam, a minha mana traz-me uma!”
Ed. Fátima – “Como é que sabes?”
Rui Eduardo – “A minha mãe viu na televisão que ela traz uma caixa para mim!”
Fátima – “Ela já gosta muito de ti!”
Rui Eduardo – “Pois! E eu gosto dela!”
O Rui Eduardo estava a fazer uma ficha, levantou-se e tirou um lápis ao colega.
Fátima – R. E. o que estás a fazer? Não tens os teus lápis?
R. E. – Não, Fátima, esta cor está desaguçada!
Janeiro 2009


A Ed. Anabela disse ao Filipe “Que vergonha, fazer cocó na fralda, tu sabes que se faz no bacio”. O Filipe correu para a Ed. Márcia e apontando para o seu rabo disse “Vegonha”.

O Filipe depois da sesta andava com os sapatos na mão e dizia “queijo, queijo”. A Anabela pensava que era ele a brincar com o cheiro, e entrou na brincadeira, dizendo “Pfff, que pivete”. Quando o Filipe deu os sapatos para ser calçado, mostrou o queijo – na sola do sapato estava um pouco de esparguete seco que parecia queijo. E só nessa altura é que a Anabela percebeu o que era o queijo. Depois deste episódio, o Filipe aprendeu com a Anabela e dizia constantemente quando se descalçava ”Queijo, queijo, pivete, pff”.

O Filipe sentado na sanita, fez força e disse: “Bebel, não sai! Não sai!”

O Filipe queria beber água pelo seu cantil, mas para sair água é necessário rodar o seu gargalo. O Filipe disse que não saía água e a Ed. Anabela disse fazendo o gesto “Roda” (o gargalo) e ele começou a rodar todo o cantil e a dizer “não sai”, mas depois de ver, percebeu logo, e imitou.

A Maria Leonor dizia “vou levar a minha malfadada” (almofada), e a Constança dizia “entrem compageiros” (passageiros).

A Matilde A., certo dia explicou: “O meu pai foi dar folhinhas ao cavalo para lavar os dentes dele”.

A Leonor F. chama “fofolismo” ao autoclismo.

O Daniel estava à espera do seu grupo e de repente disse “Ai, ai, ai, tenho a minha vida de pernas para o ar!”, com um ar bastante sério.

Discutiam na sala, sobre quem teria mais força, se os homens, se as mulheres:
Diogo P. – “Os homens têm mais força do que as mulheres”.
Lucas – “Há homens que são mais fortes do que outros, e raparigas mais fortes do que outras”.
Matilde C. – “Há meninos com mais força, e meninas com mais força”.
Sara – Mas os mais velhos têm mais força, homens e senhoras”.
Rui Eduardo – “Não sabemos quem é mais forte”…

Certo dia, falavam sobre o dia dos Namorados:
Francisca – “Os namorados é quando se amam”.
Ed. Anabela – O que é o amor?
Lucas – “É gostar muito de alguém”.
Diogo P. – “É casar com alguém”.
Rui Eduardo – É quando alguém fica apaixonado por outra pessoa e casa com alguém”.
Sara – “Há amor em tio e tia, avó e avô, pai e mãe, porque eu gosto deles”…
 
Iniciou-se uma conversa na sala sobre parecenças:
Rui Eduardo – “O pai disse que eu era parecido com a minha mãe e eu digo que a mana é igual ao pai”.
Paulo – “A minha mãe diz que eu sou parecido com o pai e o meu tio diz que sou parecido com o meu avô”.
M. Emília – “Eu sou parecida com o meu pai.”
Sara – “Há meninos iguais que são gémeos. Eu sou parecida com a minha mãe. O meu pai disse que eu era…”
Francisca – “Eu não sei com quem sou parecida, ninguém me disse…”
Rui Eduardo (virando-se para a Sara) – “Um dia, eu vi um carrinho de gémeos”.
Sara – “Eu fiquei sem palavras”.
Julho 2009


O Filipe disse para a Isabel: “Bem, bem, calça os quichinelos” (chinelos).

Estavam todos à espera da professora de Ed. Física, e a Leonor perguntou ”A cessora da ginásquita?”

O Filipe à hora do lanche pediu mais pão, e a Fátima disse-lhe que já tinha comido três metades, ao que o Filipe respondeu prontamente “Não foi o Filipe, foi estas coisas…” (e apontou para os dentes).

A Ed. Fátima estava a lavar a cara à Leonor e esta disse “A Nônô não tem remeulas”.

O Filipe disse à Ed. Fátima que gostava dela. A Ed. Anabela ouviu, e perguntou-lhe porquê, e ele respondeu “Porque é fofinha”.

O Afonso J. lembrou os colegas que era “dia de ginásquita”.

No mesmo dia a Leonor chamou a Fátima da seguinte forma “Fatiminha”.

Ninguém sabia da fita do cabelo da Carolina V. e o Filipe foi perguntar ao escritório à Ed. Anabela “Sabes onde está a fita da Carolina ói ou ai?

A Leonor estava na WC e disse à Ed. Fátima “O Filipe bateu-me na cabeça e agora a cabeça ficou torta”.

No mesmo dia, o Filipe disse “Não podemos colar os balões porque o Sr. Aires não trouxe o cagote” (escadote).

Leonor – “A minha boca tem sede”.

Estavam a almoçar, e a Ed. Raquel estava a ajudar a Sofia e ia dizendo “uma colher para a mãe Sandra, outra para a mãe Luísa…”, e a Leonor disse “e uma para a minha Andeia”.

O Filipe ia começar a lanchar, e pediu à Ed. Marta: - “Marta arreganha as mangas”.

A Ed. Anabela tinha acabado de comer uma laranja já há um bocado, quando entrou na sala e viu a Ed. Fátima e as crianças a fazerem a árvore das presenças.
Anabela – Uh! Que árvore tão feia e que meninos tão feios que estão aqui!
Todas as crianças começaram a rir, e o Filipe deu-lhe um beijo.
Anabela – Então Filipe, o que é que eu estava a fazer? (pensando que ele diria “a brincar”)
Filipe – A comer tangerina! (sentiu o cheiro da laranja).

O Filipe foi à WC e depois de fazer, disse: - “O xixi foi para casa dele!”

A mãe da Catarina chegou, a Leonor disse-lhe: -“A Catarina foi mudar a fralda, tem arreia” (diarreia).

O Filipe estava zangado e a Sónia disse “que mau feitio!”, e o Filipe respondeu logo “Mau feitio é a Marta” (era a única que não estava por perto).

O Afonso perguntou “O que foi Fátima? Eu não fiz nada, só estava a brincar contigo!”.

A Leonor estava a comer bolo-rei e perguntou “O que é estas coisas vermelhas que estão aqui dentro do bolo?”, a Ed. Fátima respondeu “Frutas cristalizadas”, e a Leonor disse “Não gosto das coisas cristizadas”.

O Filipe estava a ver um livro, onde estava um hipopótamo, e logo disse “está aqui um pipopótamo, está, está”.

A Leonor no corredor só dizia que estava zangada com todos, a Sónia ouviu e disse “Então Leonor estás zangada com todos os meninos, porquê?” E a Leonor fez-lhe uma careta e disse “Ai, ai”, muito zangada. A Sónia explicou-lhe que não se falava assim, se não, era a Sónia que ficava zangada com ela. A Leonor respondeu-lhe logo “Já passou”.

A Isabel a contar o seu fim-de-semana aos amigos, explicou “Fui passear com a mãe na rua, e comi em casa”.

Estavam todos a lanchar, quando o Afonso J. disse: “Não gosto da Nonô”, e a Ed. perguntou-lhe porque é que não gostava dela, ao que o Afonso respondeu “Porque ela é chata”.

A Leonor disse: “Olha a Cacaína (Catarina) tem ranho”.

No dia 20, o Afonso a almoçar, olhou para o Filipe, que neste dia pediu ajuda para comer, e disse: “Oh Filipe, estou quiocupado, porque não estás a comer”.

No dia 21, estava-se a falar do almoço, que iria ser borrego, a Ed. perguntou se sabiam o que era, e o Filipe logo esclareceu “É o marido da Sónia”.

Depois da ida ao banco, durante a conversa que se seguiu, a Ed. Marta perguntou como se chamava a máquina onde estava o dinheiro, e a Sara respondeu prontamente: - Depositadora!
Janeiro 2010

Graças retiradas dos jornais “Beloquitas” através dos tempos…. (2000 - 2006)

Cada criança descobria o que cada árvore dava de fruta:
O que dá a amendoeira? – Amendoins! (Miguel)
O que dá o feijoeiro? – Feijoada! (Manuel)
O que dá o sobreiro? – Sombra! (Miguel)
O que dá o castanheiro? – Castores! ( Pedro)
O que dão as pinhas? – Milho! (Francisco)
O que dão as silvas? – Picos! (Pedro)
O que dá a videira? – Vida! (Miguel)

O Domingos conversava com o Francisco e com o Manuel, explicando-lhes:
- Os animais não têm alma, Manel… se tivessem alma nós chegávamos lá e o céu estava cheio de dinossauros e comiam-nos!
Julho 2000


A estagiária Joana dizia: - Não peçam mais bolachas… Esperam que os outros acabem para eu dar mais!
Anaís – Eu não estou a pedir. Dá-me bolachas…por favor…eu não peço…dá-me bolachas…
Janeiro 2001


Jaimie, com uma camisola com uma racha de cada lado, disse para a Educadora muito preocupado: - Olha Rita…Isto está partido!

Ao almoço, a Ed. Rita disse que cheirava a cocó, e logo que percebeu quem era, comentou:
R – Mariana, és tu! E não dizias nada?
Catarina – E estamos a almoçar!

André – Olha! (apontando para a t-shirt nova)
Ed. Rita – Ena! Muito fixe!
André (zangado) – Fixe é peixe! A mãe disse!

Todos os dias ao irmos para a praia, o Sr. Aires ligava o rádio e ouvíamos música. Um dia, esqueceu-se…
Miguel – Que música tão boa, hoje!
E o Gonçalo sem ter percebido a piada do Miguel respondeu: - Não vês que não tem música?
Julho 2001


Patrícia – Esta boneca é minha.
Mariana G. – Não! É minha !
Patrícia – É minha! Ai! Ai! Não me estou a rir!

Miguel – A mãe?
Ed. Anabela – Foi trabalhar. Ganhar tostões!
Miguel – Não! Euros!

Mariana G. – O bebé tem febre!
Helena – Tem?
Mariana – Agora vai ao Sr. Doutor levar uma pica

Marta – André, cheira a minha mochila.
André – Cheira a natação.

Mafalda – A minha mãe deixa-me ser do Sporting.
Mélanie – O papá dela é que não gosta (Benfiquista)

O Miguel corria pela sala.
Ed. Vera – Cuidado, Miguel podes cair e magoares-te ou magoares alguém.
O Miguel continuou e magoou um colega.
Vera – Vai-te sentar!
O Miguel sentou-se e disse para o Nuno:
- Estas minhas brincadeiras só me causam problemas!

O Nuno disse para o Miguel:
- A Professora da Ginástica é marida do Professor.
Miguel – Não se diz marida, diz-se margarida.

O Pedro Colares explicando aos colegas:
- As cobras são vesenosas.
Janeiro 2002


Conversa em grupo sobre animais e seus derivados:
Educadora Vera -... e a cabra também dá leitinho…
Mélanie - (5 anos) - E as maminhas da mamã também!

Educadora Vera - Qual a profissão que vais escolher, quando fores mais crescida?
Paula (5 anos) - Princesa!

A Maria Catarina (4 anos) deixou o seu livro debaixo da mesa, e a Ed. Vera tirou-lho sem ela dar por isso. Quando o pai chegou, a Vera deu o livro ao pai sem que ela visse. O pai, em casa, deu-lhe o livro e disse-lhe que fez magia. No dia seguinte, na "Beloquitas", ela contou:
- O meu pai fez magia e apareceu o livro. Sabes eu também sei fazer magia: "Já fiz desaparecer uma tesoura lá em casa".


Ed. Anabela - Sabem o que é o Champomy?
Tiago (5 anos) – Sei…(calou-se)
Anabela - Diz lá o que é!
Tiago - É champô para lavar a cabeça!

Rafael (4 anos) - Quando fui para a barriga da mãe, fui descalço... Não podia levar os sapatos!...
Janeiro 2003


Educadora Vera -Rafael, fazes praia?
Rafael - (4 anos) - Não!
Ed. - Deixa lá, vais com a mãe
R. - ( que percebeu mana) Eu não tenho mana!
Ed. - Pedes à mãe
R. - Eu peço é uma namorada!

Na praia, o Aires perguntou ao Filipe se ele lhe emprestava os óculos. O Filipe riu-se e não respondeu. O Rui Filipe ouviu, abriu a mochila, tirou uns óculos escuros com lentes azuis e deu-os ao Aires. O Aires fingiu pô-los e o Rui Filipe perguntou: - Já vês bem?

Ed. Anabela - O que é cozido à portuguesa?
Maria Catarina - É falar inglês.
Filipe - É favas com ervilhas!
Steven - São batatas...
Melanie - Não. É sopa com favas; a minha mãe já fez!
Julho 2003


Uma menina de outra sala quando entrou, foi para a sala de Jardim de Infãncia para se distrair e não chorar. O Tiago S. exclamou ”Coitadinha, está com febre”

A M. Catarina caiu na aula de Ed Física e magoou-se. No dia seguinte, de manhã, quando chegou, disse: “Hoje comi Nestum para ficar com força e não voltar a cair!”

Ed. Vera - Sabem que estamos no Outono? Miguel, o que acontece às árvores no Inverno?
Miguel - Não sei. Eu só gosto do Verão!

O Tiago S. fez xi-xi na cama e o Tiago M. prontificou-se a ajudá-lo a vestir-se, levou-o para a WC e começou a lavar-lhe as mãos e também as suas. A Ed. Vera perguntou-lhe o que estava a fazer e ele respondeu “Tu dizes sempre que depois de fazer xi-xi, temos que lavar as mãos, e eu estava a lavar as mãos ao Tiago S.”

Na sala de Jardim de Infância, estavam a fazer uma experiência de reciclagem de papel. Rasgaram folhas de revista e colocaram-nas dentro de água num alguidar. Já perto da hora do almoço, fizeram a massa de papel, batendo-a com a varinha mágica, e surgiu a seguinte conversa:
Filipe - “Se calhar é a nossa sopa!”
M Catarina - “Eu desta sopa não posso comer!”
Rafael - “Eu não gosto. É muito grossa!”

Na sala de Jardim de Infância, enquanto faziam fichas sobre alguns animais:
Ed. Vera - A abelha dá-nos o mel. A ovelha, a lã; e a vaca, o leite...
Leonor - Lá em casa é a mãe que dá o leite, e quando a mana nascer, a minha mãe também dá o leitinho à mana”

A M. Isabel entrou na WC e viu que uma torneira estava a pingar. Correu para a sala e com um ar muito preocupado disse “Vera, a água está a entornar da torneira”.
Julho 2004


A Jessica R.(22 meses) para o Lucas (19 meses), enquanto a Filipa fingia chorar:
J - Lucas olha a Pipa!
J - Dá beijinho à Pipa!
J - DEPRESSA!!!

Inês (2 anos) - O xi-xi não vem!
Outro dia: "Vou pôr os meus cagadores" (atacadores)

Luís (2 anos) - "Bolinhas....bolinhas...." (eram uvas)
Outro dia: "O Pai Natal bateu"

Ao mudar a fralda à Leonor, a Márcia diz-lhe em tom de brincadeira "Que pivete!" .A Leonor C. (2 anos) responde "Cheira mal à brava".

Outro dia. Leonor C. (2 anos) - "Já fiz xi-xi no bacio”.
Ed. Márcia - "No bacio não, no chão! Foi mais xi-xi para o chão do que para o bacio"
Leonor - "Não faz mal....A mãe limpa!"

Os atacadores de uma criança desapareceram misteriosamente, e por isso, durante o lanche, a Márcia perguntou a cada criança se por acaso tinha levado alguns atacadores para casa. Quando chegou a vez da Leonor:
Leonor - "Sim!"
Ed. Márcia - "Levaste?!"
Leonor - "Sim, os meus cascadores!"

No dia em que foram ver o filme á Videoteca, à tarde a Ed. Vera mostrava um livro com animais
Helena - "A vaca dá leite, queijo, manteiga e iogurtes com morango"
Logo de seguida, vêem a cabra
Fábio - "A cabra dá leite, queijo e iogurte com bolachinhas"

Tomás (3 anos), a brincar com os animais "A vaca dá leite no copo!"

Cátia (3 anos), diz para um colega "já não tenho idade para essas brincadeiras"

O Rodrigo T. (3 anos) não gosta de fruta, agonia-se e cospe o pedaço de pêssego para a mesa
Ed. Vera - "Se não gostas, dizes à Vera que não gostas."
Leonor (4 anos) - "...ou não aprecio."

A Raquel arranha o braço da Maria Isabel e repara que a Ed. Vera está a observá-la.
Raquel (3 anos) - "Maria Isabel, a Raquel dá beijinho"
Maria Isabel - "Não" (empurrando-a)
Raquel - (com o dedo espetado para cima) "Olha as moscas!" (porque sabe que a M. Isabel tem medo de moscas)

A Ed. Vera estava a calçar o Bernardo (3 anos) e viu algumas nódoas negras nas suas pernas. A Vera perguntou-lhe como as fez. O Bernardo explicou: "Andei na bicicleta, estava inclinada, e depois eu caí, o avô tirou as rodas, e pumba, fiz um furo na bicicleta, e depois levantei-me."
Janeiro 2005


A Francisca não comia papas lácteas, e um dia depois de ver os meninos a comer essa papa, e depois dela própria ter comido papa de fruta, disse: ”Ó Filipa, dá um bocadinho de papa à Francisca”

O Adryan viu uma mosca e começou a choramingar de repente, aos pulinhos completamente assustado, sem ninguém perceber o que se estava a passar, até que ele apontou para a mosca, revelando qual era o problema. Não gosta nada de moscas!

O Cristian quando quer brincar com alguma coisa à qual não chega, pede “cáu”.

O Adryan finge muitas vezes que tem um microfone na mão, e de frente para o espelho discursa e gesticula imenso. Vai ser político!

O João Carlos (3 anos) chama “totolixo” ao autoclismo.

Vi um camelo numa gaiola grande...- Leonor (2 anos)

A melga tinha unhas muito grandes e fez-me este dói-dói - Leonor (2 anos)

Leonor para a Ed. Anabela - Sabes quem é o Papa? Ele morreu, ele é velhinho, foi ao hospital, tomou comprimidos, ele não ficou bem, paciência, depois ele morreu. Ele fez tantos anos (mostrou a mão aberta). E vai para a terra lá dentro e metem uma caixa por cima. Vai,vai!

A estagiária Ana chamou vaidosa à Leonor.
Leonor (3 anos) - Vaidosa é a Cinha Jardim!

Ed. Márcia - Leonor dá um passou-bem à lagarta.
Leonor (3 anos) - Não posso, ela não tem mãos, só patas.

Quando alguém espirra na sala, o Salvador (2 anos) diz “atchintcha”.

A Rita (3 anos) quando vê alguém a fazer disparates, diz imitando a Ed. Márcia “Já te disse para parares quieto/a”

A Mariana (2 anos) também imita a Ed. Márcia dizendo “Ai a minha vida!”

O Fábio todos os dias coloca um penso no olho esquerdo, para correcção. A Helena ao tirar a tampa do caixote do lixo, reparou no penso que estava dentro do caixote e gritou muito aflita: “Vera, a tampa do olho do Fábio está no lixo.”

Ao ver um livro da Heidi, a Leonor pergunta como se chama o cão. A Ed. Vera respondeu:”É um São Bernardo”. A Leonor exclamou de seguida: “Eu tenho um primo que se chama São Bernardo!”

Uma manhã, a Helena viu a Ed. Vera chegar e contou-lhe:”Vera, o Miguel deu-me um beijinho na boca, quando te foste embora ontem.” O Miguel que estava a ouvir explicou: “Então, ela disse que me amava...”

Enquanto atava os sapatos do Bernardo, a Ed. Vera fez-lhe cócegas na barriga. O Bernardo afastou as mãos da Educadora, e disse: “Cuidado com o meu bebé”

A Leonor estava a pintar uma casa desenhada por ela. A Cátia olhando, perguntou-lhe: “Porque estás a pintar a casa?” A Leonor respondeu-lhe: “É para não cair as janelas e a porta.”
Julho 2005


Na sala falavam em grupo para que serviam os talheres: Jessica (2 anos e 9 meses) - “O garfo serve para comer qualquer coisinha”.
Outro dia, estava a pintar com uma caneta e disse: - “Não tem risco”.
Ainda num outro dia, correndo de braços abertos para o Lucas e o Gonçalo M. dizia ”Onde estão os meus amores?” (repetição do que ouve à Educadora).

Um dia, em que a Francisca estava à espera de entrar na wc, viu a Sónia a vestir o casaco, e perguntou “Onde é que vamos?”

No refeitório, a Ed. Márcia serviu a sopa à Ana. A Ana (2 anos e meio) deitou um salpico de sopa para a mão, provou e disse “Está boa!”

A Sónia ia a passar com o saco de lixo e o Gonçalo M. (2 anos e 3 meses) exclama “Cheira a pivete”

“Eu sou a cabeleira, a dona do cabeleiro” - Maria Isabel

“Márcia! Eu não gosto do leite. Tem muitas pastilhas” (natas) - João Pedro

“Nós compramos o peixe na peixeirada” - Rodrigo

Conversa na sala: Leonor C. - Ai, engoli o caroço da uva!
João Pedro - Ai, ai...agora já tens um bebé na barriga e vai nascer.

Conversa sobre a família: João Pedro - O meu tio fuma muito e a mãe não gosta…
Leonor C. - A minha empregada também fuma e faz mal ao estômago.

Conversa na sala: Ed. Vera - Foram ver o fax no escritório da Anabela e agora já sabem como é que a Anabela envia faxes, e o que é um fax, não é?
João Carlos - É uma folha.
Rodrigo e José Diogo - É um papel.
Cátia - É uma carta que se escreve no computador e depois vai para outro computador
Rita - É uma carta que se escreve no computador e depois vai para outra casa.
Leonor C. - A carta pode ir para muito longe.

“Quando os meninos se portam mal a Vera fica ralhada” - Leonor C.

O João Pedro numa actividade em que lhe foi pedido para imitar um pássaro, estando muito perto dos colegas e não tendo espaço para “bater asas” disse: “Assim não tenho jeito”.
Janeiro 2006