"A dica é apostar
em preparações mais atractivas. Mauro Fisberg, especialidade de médica clínica
que se dedica ao diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças do
comportamento alimentar, sugere que os pais façam “carinhas” com a comida,
ofereçam pratos coloridos e o alimento rejeitado pelo menos dez vezes, mas em
refeições distintas e com apresentações diferentes (cozido, frito, assado,
purê).
O ideal é que os
pais trabalhem com a educação alimentar. “Eles podem até brincar com o
alimento, mas não com a alimentação”, explica Mauro Fisberg que refere ainda
que a criança precisa de se concentrar na actividade da refeição, sentir o
sabor dos alimentos e entender a sensação de fome e de saciedade. Os pais até
podem brincar com a comida e fazer das refeições um momento mais divertido, mas
precisam deixar claro que no prato estão presentes a cenoura e a alface, por
exemplo.
Existem muitas
crianças que se recusam a ingerir alimentos que são essenciais no dia-a-dia,
como as verduras e legumes. Para os pequenos que são extremamente resistentes,
a nutricionista Eliane Romantini sugere uma alternativa: “Nesses casos de
rejeição extrema, o ideal é introduzir, de maneira disfarçada, os legumes e
verduras nas preparações das refeições. Por exemplo, colocar cenoura picada na
carne, sopa ou arroz”.
Outra forma de
fazer a criança perceber o quanto os alimentos saudáveis são necessários é
envolvê-la na preparação da refeição. Passar tarefas simples como lavar os
alimentos ou arrumar a mesa ajuda a criança a habituar-se à comida. Na medida
do possível, deve ser explicada a função de cada alimento e porque motivo a
refeição deve conter diferentes alimentos."
Até já =)