segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Deitar as crianças sempre à mesma hora traz benefícios no desempenho cerebral e cognitivo

AUTOR: ANTÓNIO HENRIQUES
QUARTA, 10 JULHO 2013 12:29

Segundo um estudo, as crianças com horário de sono regrado apresentam melhor desempenho cerebral, que se repercute na sua aprendizagem e também na perceção espacial. Os autores da pesquisa compararam crianças e detetaram diferenças nos resultados que exigem concentração: os menores que se deitavam sempre à mesma hora revelaram menores dificuldades cognitivas.
A importância do sono na aprendizagem já está mais do que provada – dormir bem traz benefícios para as crianças e para os adultos. No entanto, uma equipa de investigadores britânica quis perceber a importância do sono com regras.
O objetivo foi perceber até que ponto deitar sempre à mesma hora pode acarretar benefícios no desempenho cerebral das crianças e em atividades que implicam esforço do cérebro: leitura, matemática, entre outras.
Mais de 10 mil crianças foram então alvo de estudo, sendo que os investigadores compararam resultados entre as crianças que se deitavam sempre à mesma hora, com outras que não tinham essa disciplina do sono.
E as conclusões não deixam margens para dúvidas: criar o hábito de deitar os filhos sempre à mesma hora acarreta benefícios e permite um melhor funcionamento do cérebro. Já um sono sem regras provoca maiores dificuldades cognitivas.
As crianças que foram alvo deste estudo foram sujeitas às mesmas atividades e tarefas, desde leitura à motricidade, passando pela perceção do espaço. As crianças de 3 anos que iam para a cama em horas diferentes, durante os dias da semana, demonstraram um desempenho menos capaz do que as restantes.
Este estudo – que foi publicado no Journal of Epidemiology and Community Health – permite determinar a importância do sono não só na saúde, mas nas capacidades de desenvolvimento das crianças. Dormir com regras é fundamental.
“Horários de dormir inconstantes acarretam um impacto sobre marcadores cognitivos”, realçam os investigadores que assinaram este estudo.

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